Final da Copa Mundial de Quadribol [MESTRADO DE INAUGURAÇÃO 27/06]

A floresta que acabara de adentrar era enorme e escura. Estava na presença do seu pai e de alguns amigos dele. Todos com cachecois em tons de vermelho, azul e branco represetando as cores da bandeira de Inglaterra. Jake não era muito dado a quadribol, nem muito menos a desportos devido à sua condição física. Era definida, mas pouco trabalhada. Aos poucos passos que o pequeno grupo dava naquele lugar, um grande clarão de luzes iam aparecendo. Era ali que ia suceder-se todo o jogo. Todo aquele lugar estava inundado de uma grande multidão de pessoas, com várias cores. Era a final da Copa Mundial de Quadribol, entre a Inglaterra e o Brasil. Provavelmente seria um dos jogos mais aguardados daquele século para os dois times. Havia um enorme mar de barracas por todo aquele lugar, vendendo diferentes tipos de coisas. Comida, acessórios e instrumentos de sons. O garoto tentou aproximar-se do seu pai para não se perder. Iam em direcção de uma das barracas, quando Jake viu a entrada do campo. 

Várias vozes faziam-se ouvir naquele lugar. Eram apostadores. Não era que o jovem tivesse algo contra eles, mas era mais uma forma de tentar seduzir as pessoas a gastarem dinheiro e muitas delas o perderem, mas por outro lado, quem o ganhasse seria muito feliz. Pediu o bilhete ao pai e decidiu entrar. Os bilhetes tinham sido ganhos de uma promoção que o pai ganhara. Mostrou os documentos, que foram checados duas vezes por motivos de protecção, e finalmente foi para um dos lugares das arquibancadas. Perto dele ainda se encontravam poucas pessoas, mas a qualquer momento iria encher e tudo iria tornar-se numa confusão. Os assentos eram de madeira e um pouco desconfortáveis, mas era o que se arranjara naquele lugar. O jogo estava a começar. Primeiro, apareceu o comentador do jogo usando um feitiço de som. Ia entrar a Inglaterra. Rapidamente levantei-me e aplaudi. O pai de Jake e os seus amigos apareceram naquele momento, aplaudindo e gritando também. Os jogadores começaram a aparecer e formando-se em forma de V de forma a que toda a plateia conseguisse assistir ao jogo - Becker! - o garoto soltou um grito. Não gostava de jogos mas aquele jogador era como um ídolo, um ser divino para ele. Era um dos artilheiros e desempenhava a função muito bem em todos os jogos que ouvira falar. 

Por fim, apareceu o time brasileiro numa entrada triunfante e muito brilhante. Jake voltou a levantar-se e aplaudiu. Não só à entrada, mas aos jogadores, afinal estava ali para apoiar a sua time mas se perdessem, estaria apoiar o outro time também. O jogo estava prestes a começar. Quando Becker apanhava a goles, alguma ansiedade crescia no coração do garoto. A bola agora estava na posse do Brasil, segundo o comentador do jogo. Aos poucos aquele lugar estava-se enchendo e, sendo que os lugares estavam sendo controlados, era impossível que tentar escolher um lugar bom para assistir o jogo, mas nada podia-se fazer. O barulho das bancadas estava aumentado, tanto pela ansiedade do jogo como das conversas e discussões entre as pessoas que ali estavam - INGLATERRA! - Jake gritou. O seu pai olhou-o maravilhado. Era a primeira vez que estava vendo o filho tão animado em algum desporto, um facto histórico e único. Como era bom fazer coisas novas enquanto se era vivo. Aquele seria um jogo muito emocionante.